Em mercados com tendência de baixa, de acordo com a TF Agroeconômica, a recomendação é que “você fixe os preços da soja o quanto antes”. Isso porque os fundos apostam na queda da soja e do farelo e na alta do óleo. “No seu relatório semanal de Compromisso dos Traders a CFTC registrou que os Fundos enfraqueceram sua posição líquida de compra de soja em 10,9 mil contratos. Isso deixou o grupo com 92.965 contratos líquidos comprados no fechamento de 15/11”, comenta.
“Veja bem, não estamos dizendo “vá na cerealista, Trading ou cooperativa e venda sua soja no físico”. Estamos dizendo “fixe o preço”, o que é bem diferente. Estamos recomendando que você fixe preços no mercado futuro em Chicago. Se você tivesse feito isto entre abril e junho deste ano, estaria recebendo R$ 16,32/saca a mais do que está recebendo hoje”, completa a consultoria.
Para quem tem lavouras no RS ou no PR isto significa um lucro de 9,44% a mais do que você está recebendo agora. “Se você é do Centro-Oeste do Brasil, isto significa que você teria mais ou menos 10% de lucro a mais do que está tendo. E, se vier um La Niña nervoso que quebrar novamente a sua safra, você não precisará entregar nada, nem ter problemas com os compradores. E mais: ganhará no mercado futuro o que perdeu na lavoura”, indica.
“Se for analisar os gráficos, a linha de resistência está claramente descendente e a linha de suporte está horizontal. O que significa isto? Que a oferta está maior, nesta safra e que a demanda está inalterada. Como resultado, os preços devem cair para os níveis próximos aos da linha de suporte”, conclui.
