O estado do Rio Grande do Sul registrou, para a soja, perdas de até R$ 6,00 a cada saca, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mercado extremamente lento no dia de hoje, produtor plantando soja e colhendo trigo, não apareceu para fixar vendas. A grande diferenciação do dia foi a intensa desvalorização dos prêmios, o que jogou os preços para baixo”, comenta.
“No porto, o melhor momento trouxe preços de R$ 186,00 para o fim de novembro, marcando desvalorização de R$ 6,00/saca, a ideia de que os preços poderiam se fortalecer se mostrou errada, pois já estava em fim de demanda internacional periódica. No interior vemos desvalorizações gerais de R$ 2,00/saca, com exceção de Cruz Alta que se desvalorizou em R$ 3,50/saca, indo a R$ 181,00. Quanto as demais posições: Ijuí foi a R$ 181,00, Santa Rosa a R$ 181,00 e Passo Fundo a R$ 181,00, todos se desvalorizando em R$ 2,00/saca”, completa.
Santa Catarina teve baixas expressivas em virtude da queda dos prêmios. “Sexta-feira de expressiva negatividade, prêmios recebem golpe considerável e caem, além disso, foco segue na plantação que se desenvolve de forma lenta e inconsistente se comparado a média dos anos. Diante desse cenário de perda o produtor voltou a se entocar e nada de negócios foi efetuado. Por fim, os preços passaram por expressiva queda de R$ 7,00/saca no porto, perda rara mesmo em momentos de baixa, aguardamos por mais informações a respeito da condição das lavouras”, indica.
O Paraná tem mercado dividido, enquanto os negócios seguem lentos. “Paraná segue sem foco em negócios, com a maior parte dos esforços permanecendo no plantio que tem passado por dificuldades por conta do clima. Agora, com as baixas expressivas atingindo o porto e Ponta Grossa, manter a comercialização se mostra ainda mais difícil”, conclui.