O diretor executivo do Instituto Taquari Vivo (ITV), Renato Roscoe (foto), que promove ações de restauração no entorno da bacia do Alto Taquari, em Mato Grosso do Sul, participa na próxima segunda-feira (14), do painel Mercado de Carbono e ativos ambientais, promovido pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na COP 27, que acontece no Egito.
“Durante o painel vamos tratar sobre o mercado de carbono e como ele pode ajudar no financiamento de ações na bacia do Taquari, e como essas ações podem impactar positivamente na sustentabilidade da região”, explica o diretor do ITV. “Queremos levar essas informações, com finalidade de apresentar a problemática da nossa região, mas também apontar as soluções adotadas em Mato Grosso do Sul, para superar determinados passivos ambientais”, completa.
Segundo o diretor executivo, o assoreamento do rio Taquari comprometeu a biodiversidade aquática e sua navegabilidade. Atualmente é possível verificar bancos de areia que se acumulam por toda a calha do rio, bloqueando a antiga hidrovia, impedindo o transporte de pessoas, dos insumos e da produção. “O principal desafio que levamos à COP, além do assoreamento, é uma possível articulação de esforços para a restauração ambiental, além de promover o desenvolvimento sustentável do Pantanal”, explica Roscoe, ao lembrar de parcerias já realizadas com produtores rurais da região.
Além do representante do ITV, participam do painel Mercado de Carbono e ativos ambientais, Marco Mammana, da Fazenda Porto Bonito e Fabiana Villa Alves, representando o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (MAPA). No horário de Brasília, o painel acontecerá entre 10h e 10h45.