Os contratos futuros do açúcar fecharam mistos nesta quinta-feira (10) nas bolsas internacionais. Em Nova York, na ICE Futures, apenas o lote março/23 fechou valorizado em 2 pontos, com negócios firmados em 19,41 centavos de dólar por libra-peso, as demais telas fecharam desvalorizadas entre 5 e 42 pontos, com exceção do lote maio/23 que fechou estável a 18,40 cts/lb.
Em seu relatório quinzenal de acompanhamento da safra de cana-de-açúcar na região Centro-Sul do Brasil, a Unica informou ontem que a moagem de cana na segunda quinzena de outubro atingiu 31,52 milhões de toneladas, "aumento de 84,98% em relação à quantidade registrada em igual período do ano passado, quando foram processadas 17,04 milhões de toneladas".
Ainda segundo a Unica, no acumulado da safra, a moagem totalizou 490,22 milhões de toneladas ante 504,73 milhões de toneladas registradas no mesmo período de 2021 -- queda de 2,87%.
Em Londres, na ICE Futures Europe, a quinta-feira foi de alta nas quatro primeiras telas e queda nos demais vencimentos. O lote dezembro/22 foi contratado a US$ 555,10 a tonelada, valorização de 11,60 dólares no comparativo com o dia anterior. Já as telas março, maio e agosto/23 subiram, respectivamente, US$ 6,70, US$ 3,40 e US$ 2. Os demais vencimentos oscilaram, para baixo, entre 70 cents e 5,70 dólares.
No mercado interno a quinta-feira foi de alta nas cotações do açúcar cristal medidas pelo Indicador Cepea/Esalq, da USP. A saca de 50 quilos foi negociada pelas usinas a R$ 129,50, contra R$ 129,05 de quarta-feira, valorização de 0,35% no comparativo. No mês o indicador acumula alta de 0,97%.
Já o Indicador Diário Paulínia para o etanol hidratado registrou, ontem, sua terceira baixa consecutiva, com o metro cúbico do biocombustível negociado pelas usinas a R$ 2.907,50 contra R$ 2.943,50 o m³ praticado no dia anterior, desvalorização de 1,22%.
