O milho fechou em queda a curto prazo e em alta para meses distantes na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A nova queda forte de 1,73% em Chicago, somada com a forte queda de 4,14% do dólar novamente não estimulou as exportações (leia-se escoamento) do milho no Brasil. Com isto, continua uma grande oferta interna e pressão sobre os preços. Os compradores internos continuam tranquilos com a grande disponibilidade existente e resolveram sair do mercado pressionando os preços do mercado físico, que recuaram novamente”, comenta.
“Diante disto, as cotações futuras fecharam em queda no dia para novembro e em alta para os demais meses e queda no comparativo semanal: o vencimento novembro/22 fechou a R$ 85,42, queda de R$ 0,31 no dia e de R$ 0,65 na semana (últimos 5 pregões); janeiro/22 fechou a R$ 88,09, alta de R$ 0,25 no dia e queda de R$ 1,72 na semana e março/23 fechou a R$ 91,82, alta de R$ 0,54 no dia e queda de R$ 1,09 na semana”, completa.
Em Chicago o cereal fechou em nova forte queda por tomada de lucros, com exportações fracas e avanço da colheita. “A cotação de dezembro fechou em nova queda de 1,73% ou $ 11,50/bushel, a $ 653,0. A cotação para março 2023, início da nossa safra de verão, fechou em queda de 1,72 ou $ 11,75/ bushel a $ 658,75.
“Tomadas de lucros e exportações semanais abaixo das expectativas do mercado impuseram perdas. A colheita estaria em fase de conclusão nos EUA e o USDA validou um cenário de produção um pouco acima do esperado pelo mercado”, conclui a consultoria agroeconômica.