Além disso, o embarque de produtos para atender compromissos de exportação também já foi afetado. “Isso representa o comprometimento de contratação de logística marítima e gera prejuízos de milhões de reais”, lamenta o diretor do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos, Rogério Kerber.
Na região Noroeste do Estado que concentra boa parte da produção de suínos, além da greve dos caminhoneiros, a chuva e as estradas em más condições deixam até os caminhos alternativos inviabilizados.
O Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos está buscando soluções para minimizar os prejuízos das indústrias. O mais preocupante, segundo Kerber é a obstrução na passagem dos caminhões contendo ração para os animais. “Se a ração não chegar em algumas horas, a produtividade e o bem-estar dos suínos ficam comprometidos.” Dirigentes do segmento buscam o apoio do governo, parlamentares e até mesmo soluções jurídicas para retomar as atividades e reduzir as perdas.