Publicado em 20/06/2022 08h53

Exportação assusta e milho sobe na B3

Em Chicago o milho fechou em queda de -0,38% no dia.
Por: Leonardo Gottems

A exportação assustou e fez preços e cotações do milho subirem na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta semana foram novamente fechadas grandes quantidades de milho para a exportação, no mercado físico, favorecidas pela alta do dólar e pela forte demanda do mercado internacional”, comenta.

“Com isto, os compradores do mercado físico brasileiro tiveram que entrar na disputa e melhorar suas indicações, principalmente no Centro-Oeste do país, onde a exportação é mais forte, com reflexos nas cotações do mercado futuro de São Paulo. Com isto, as cotações fecharam em alta, para o dia e para a semana: o vencimento julho/22 fechou a R$ 91,25, alta de R$ 1,23 no dia e alta de R$ 1,94 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 94,07 alta de R$ 1,26 no dia e de R$ 1,66 na semana e novembro/22 fechou a R$ 96,43 com alta de R$ 1,54 no dia e de R$ 2,33 na semana”, completa.

Em Chicago o milho fechou em queda de -0,38% no dia, mas alta de 1,55% na semana, 4,28% no mês e 33,26% em 2022. “A cotação do milho para julho22 é período de referência para a exportação brasileira, fechou em queda de 0,38% ou 3,0 cents/bushel a $ 785,25. A cotação para março 2023, referência para a safra de verão no Brasil, fechou em queda de 0,44% ou $ 3,25 cents ou a $ 736,25”, indica.

“As cotações do milho recuaram, puxadas pela forte queda no trigo, mas também pela queda do petróleo e pelo fortalecimento do dólar, que reduziu a competitividade das exportações. As perdas foram limitadas pelo receio do clima, diante de um fim de semana prolongado; na segunda-feira é feriado de Juneteenth (fim da escravidão) no país”, conclui.