O agricultor Valdevino Luiz Martelli, do município de Campo Novo dos Parecis (MT) utilizou a técnica da adubação biológica nos seus 7.950 hectares de soja no verão, justamente preocupado com a compactação do solo. “Tivemos um resultado de quatro sacos a mais de soja, elevando a 63 sacos/ha onde fiz talhões-testemunha (comparativos) sem uso da adubação biológica”, destaca Martelli que gostou do resultado e aplicou a técnica nas lavouras de inverno: milho, pipoca e girassol.
O solo compactado ao longo dos anos faz com que as plantas (soja, milho, girassol e trigo e outras) tenham dificuldade para obter melhor enraizamento impedindo que nutrientes cheguem às folhas e a toda planta.
“Com a adubação biológica, tivemos um melhor equilíbrio microbiológico do solo e até sentimos uma redução dos danos do nematoide na soja”, destacou Valdevino Martelli.
Já o produtor rural de Rondonópolis (MT), Paulo Sachetti, que utiliza a adubação biológica em 90 dos seus 600 hectares de algodão, gostou da experiência e disse que a tendência é aumentar a aplicação. “Neste segundo ano de uso deu para perceber uma melhora no meio ambiente do solo, trazendo de volta todos os micro-organismos, além de termos um solo mais poroso e que retém água da chuva. Tivemos aumento de 6 arrobas a mais na produção de algodão. Mais dinheiro no bolso do agricultor ”, reforça Sachetti.