A entidade mais representativa do setor produtivo rural, as Confederações Rurais Argentinas (CRA) partiu para o ataque contra o governo Alberto Fernández. Os dirigentes alistaram os “danos ao campo” causados pelos peronistas, acusando de “feriram a democracia, os valores e o setor agroindustrial em 2020”.
A CRA lançou campanha nas redes sociais expondo todos os pontos negativos da agenda agrícola e a série de atos governamentais que prejudicaram o único setor produtivo argentino que sustentou o país no ano mais difícil da história recente. Confira:
• Destruição de silobolsas. Mais de 150 ocorrências, todas sem solução ou condenação pública.
• Queima intencional de campos produtivos sem resolução ou pronunciamento das autoridades.
• Várias usurpações de terras sem definições ou condenações públicas por parte das autoridades.
• Ausência do Ministério [da Agricultura] em emergências climáticas graves: atrasados, ruim e apenas em face de reclamações formais e da mídia.
• Promulgação da Lei de Zonas Úmidas sem critérios ou definições com base científica.
• Insegurança rural com casos de lesões e assassinatos de produtores.
• Incêndios florestais intencionais sem condenação, resolução ou reparação.
• Ataques a propriedades rurais privadas, incluindo a tomada de reféns.
• Política errática e falaciosa em relação a direitos de exportação.
• Falta de definições de uma política agrícola séria e crível.
• Participação de funcionários nacionais na usurpação de terras sem consequências ou medidas subsequentes sobre sua conduta.
• Lei de manejo do fogo em terras rurais sem embasamento técnico e com restrições inconstitucionais.
• Imposto sobre bens patrimoniais (mal denominado Riqueza) com dupla e tripla tributação.
• Aumento excessivo de combustível (principal insumo da atividade agrícola).
• Tentativas repetidas de expropriar agroindústrias privadas emblemáticas por meio de procedimentos ilegais.
• Incapacidade de cumprir a fracassada Mesa da Argentina Contra a Fome.
• Atraso de mais de um ano para o reembolso de parte das retenções feitas a pequenos produtores como compromisso assumido com o setor.
• Ausência de política leiteira.
• Restrições ao tráfego com perda de vidas, trabalho e animais.