As perspectivas de seca em áreas da América do Sul reafirmaram os preços na Bolsa de Chicago no encerramento da semana passada, segundo informações da TF Agroeconômica. “Regiões específicas do Brasil e da Argentina não se beneficiaram das últimas chuvas e transmitiram preocupação. O óleo de palma e o aumento do óleo de soja deram impulso. Exportações semanais dos EUA: volume de negócios decepcionante, 760 mil tons (em torno do mínimo de mercado)”, comenta.
“A soja para entrega em janeiro abriu para negociação na segunda-feira a US$ 11,86/bu, antes de atingir uma alta a US$ 11,90/bu, onde fecharam nesta sexta-feira. Isso representa 5 c/bu ou cerca de 0,5% abaixo em relação a segunda-feira, uma forte demonstração baseada na escassez de oferta e condições adversas de crescimento na América do Sul”, completa a consultoria.
Com o plantio quase completo no Brasil, o foco será a temperatura e a precipitação na América do Sul, pois muitas regiões ainda estão registrando uma escassez de umidade do solo para melhores rendimentos. “Isso apesar das boas chuvas registradas na quinta-feira em todas as principais regiões em crescimento”, indica a TF.
“Em termos de exportações nos EUA, as vendas caíram para o nível mais baixo em um ano–inesperado dado o ritmo recorde em que a China vem comprando soja dos EUA e o volume de vendas já comprometido. As vendas chegaram a 768 mil tons na semana passada, quando compradores chineses mudaram o foco para a safra brasileira que deve desembarcar nos portos a partir de fevereiro”, conclui a TF Agroeconômica.