Publicado em 28/01/2015 14h22

Intensivar a pecuária pode aumentar a lucratividade para o pecuarista

A lucratividade da pecuária em Mato Grosso pode ser maior que a da agricultura dependendo da tecnologia aplicada na propriedade. Com a intensificação do sistema de produção, através de investimentos em correção do solo, adubação de pastagem e também na infraestrutura para a realização de um pastejo rotacionado, é possível aumentar a taxa de lotação e garantir uma margem líquida de até 115% superior aos resultados de uma propriedade típica de soja mato-grossense.
Por: Agrolink com informações de assessoria

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O estudo feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), considera, no caso da agricultura, uma produtividade de 53 sacas/hectare, ou seja, um resultado de uma propriedade típica de soja na região de Sorriso e que garante uma margem líquida de R$ 172,37 por hectare.

Já na pecuária, para comparação inicial, foi levada em conta a produtividade de uma propriedade típica da região de Cáceres, isto é, 6,23@/hectare e uma taxa de lotação de 1,11 Unidade animal (UA) por hectare – cada UA equivale a 450 quilos de peso vivo. Neste caso, a margem líquida da pecuária é R$ 67,03/hectare, ou seja, 2,6 vezes menor que da soja.

Entretanto, quando se passa para um modelo intensivo da produção de bovinos, como é o caso do pastejo rotacionado, os resultados econômicos e técnicos melhoram substancialmente, de acordo com a pesquisa. Em números, no cenário em que se intensificou 20% da área de pasto da propriedade, permitiu uma taxa de lotação de 4 UA/hectare, uma produtividade de 13,84 @/hectare, considerando todos os animais engordados na propriedade, tanto na parte intensiva como na extensiva, e uma margem líquida de R$ 372,00/hectare.

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