Essa reversão ressalta a perspectiva diminuída para a maioria das matérias-primas, à medida que a desaceleração econômica global e um excesso de produtos, desde petróleo bruto até trigo levaram o Bloomberg Commodity Index (BCOM) a seu menor valor em 12 anos na semana passada. Os bovinos tiveram queda de 12% com relação ao maior valor registrado em 19 de novembro, com amplas ofertas de carne suína e de frango oferecendo aos consumidores alternativas mais baratas.
Uma menor oferta de bovinos impulsionou o aumento dos preços da carne bovina em 2014. Até primeiro de julho, o rebanho bovino caiu para seu menor número desde que os registros começaram a ser feitos em 1973, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O preço varejista do steak bovino nos Estados Unidos ficou em média em seu maior valor, de US$ 16,62 por quilo no mês passado, acumulando um ganho de 19% em 2014, que foi o maior desde 2003. Em comparação, o peito de frango sem osso caiu em 1,3% no mês passado, para US$ 7,67 o quilo. As costeletas suínas caíram por dois meses consecutivos, para US$ 8,94 por quilo em dezembro.
Há sinais que essas pressões nos preços da carne bovina estão caindo. O preço médio da carne moída nos EUA caiu em 1,1% em dezembro, a maior queda desde outubro de 2013, com relação a um recorde de US$ 9,26 por quilo com relação ao mês anterior.