Problemas no Brasil causaram otimismo nos norte-americanos e impulsionam as cotações nesta terça-feira na Bolsa de Chicago, segundo informações da TF Agroeconômica. “O mercado de soja acumulou um avanço notável. No Brasil, o início do plantio ocorre em ritmo mais lento que a média histórica. A falta de chuvas dificulta o avanço das tarefas e as previsões não sinalizam grandes chuvas nas próximas semanas”, comenta.
O mercado interpreta que, se o resultado da produção no Brasil for adiado, a China deve estender suas compras aos EUA até janeiro/fevereiro. “Assim, o otimismo para um bom dinamismo da demanda externa é renovado. Na Argentina, as previsões de curto e médio prazo também não são otimistas em termos de chuvas que proporcionam umidade para o desenvolvimento do plantio. Enquanto isso, o USDA anunciou as vendas de soja norte-americana de 154.000 tons para destinos desconhecidos”, completa.
“O petróleo ampliou o lucro matinal (+3,75%). Óleo de palma (+2%), óleo (+1,5%) farelo (+2,7%) de soja visando lucros, forneceu impulso para o grão. Em contrapartida, o avanço da colheita nos EUA equivale a 38% da área, superando os 36% esperados pelo mercado e o ritmo histórico de 28% nesta época do ano”, informa.
“A negociação pré-relatório deixou o complexo de soja solidamente em alta. O farelo de soja foi a mais forte do dia, com ganhos de 2,14% a 3,11%. A soja fechou com ganhos de dois dígitos até maio de 21, com novembro em alta de 2,2% no dia. Os futuros do óleo de soja fecharam em alta de 48 a 53 pontos”, conclui a TF Agroeconômica neste meio de semana.
