Se – como preveem a CONAB e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) – a produção brasileira de milho da presente safra manter-se em torno dos 100 milhões de toneladas, a participação do Brasil na produção mundial sofrerá ligeiro acréscimo em relação à safra passada. Porque são previstas reduções em outros países grandes produtores. Na América do Norte, por exemplo, nenhum dos três países escapa de uma queda.
Além dos três países citados, o outro único recuo assinalado é o da Argentina, cuja produção pode não passar dos 50 milhões de toneladas, quase 2% a menos que o registrado na safra passada.
Somada, a produção desses quatro países pode corresponder a 20 milhões de toneladas de milho a menos, volume parcialmente neutralizado pelos demais produtores relacionados na tabela abaixo, como África do Sul e Rússia, cujas safras podem proporcionar aumento de produção de 35% e 25% respectivamente. Assim, o total produzido pelo grupo tende a uma redução inferior a 1%.