Publicado em 17/09/2019 16h58

Especialistas discutem sobre problemas de conectividade no campo e quais os caminhos para a Agroinovação

O debate ocorreu durante o último dia do 7º Fórum de Agricultura na América do Sul, realizado nos dias 05 e 06 de setembro, no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba (PR).
Por: assessoria da Spro.

A proliferação de tecnologias e plataformas digitais no campo tem mudado a forma de produzir alimentos e auxiliado no rendimento do agronegócio. Entretanto, restrições na conexão ainda têm sido um gargalo para a inovação tecnológica na agricultura. De acordo com informações do Departamento de Inovação para a Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Brasil possui 90 mil torres de conectividade na área urbana, sendo que possui uma demanda urgente de 100 mil, saltando para 500 mil com a implementação da rede 5G.

 

Esse tema foi debatido no painel Agroinovação – Conceito e prática, tecnologia e empreendedorismo, que ocorreu na última sexta-feira, 06 de setembro, no 7º Fórum de Agricultura na América do Sul, realizado nos dias 05 e 06 de setembro, no Museu Oscar Niemeyer. A conversa foi mediada pelo gerente de comunicação e marketing do Spro Group, Lindemberg Almeida, que destacou alguns pontos de desafios e oportunidades para o agronegócio. “Esse é um momento de transformação no Brasil, que mostra que estamos na frente e no caminho certo. A tecnologia no campo é a forma para que produtores rurais de todos os tamanhos possam produzir cada vez mais”, destacou.

 

Para a coordenadora de serviços tecnológicos e inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Silvana Kumura, os problemas com conectividade ainda são, atualmente, um dos maiores desafios que impedem a evolução da produção. “Nosso grande desafio é aumentar a produção de alimentos, mas de maneira sustentável. E são essas tecnologias que facilitam e possibilitam termos um terreno fértil para a inovação”, destaca.

A pesquisadora da Embrapa Instrumentação, Débora Marcondes Pereira, ressalta que a ciência é a base de todo o desenvolvimento. “O importante é nós incentivarmos isso dentro do país, como um fator de avanço econômico. Ou seja, não é questão de aderir a uma moda, é uma questão de sobrevivência, pois temos um grande desafio de produzir mais alimentos, nos mantermos competitivos e mais baratos”, destaca.

 

Desafio Agritech

 

Durante o evento, foi realizado, também, o “Desafio Agritech”, uma competição de soluções para o agronegócio. A ação foi organizada pelo núcleo de Agronegócio da Gazeta do Povo em parceria com o SPRO Group, Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e a Universidade Positivo. As empresas do SPRO Group, E-Aware e b2k foram participantes desse desafio, apresentando suas soluções de sensoriamento no campo e de dados climáticos, respectivamente.