Publicado em 18/04/2019 14h56

Cafeteria de SP oferece aos clientes experiência de criar o próprio café

Consumidores aprendem diferentes tipos de café, torra e extração de características do grão e no fim, leva 3 kg do produto para casa
Por: Globo Rural

Os apreciadores de café agora podem fazer muito mais que consumir o produto. Uma rede de cafeterias/restaurante de São Paulo está oferecendo aos seus clientes a experiência de se aprofundar no mundo do café. Batizada de Roast Experience, a ação permite que o consumidor entenda os diferentes tipos de grão, torra, moagem e extração de café. 

Fui conhecer como funciona a nova experiência personalizada na matriz do restaurante na rua Oscar Freire, em São Paulo. Lá, a barista Keiko Sato dá um verdadeira aula de café: desde de qual o melhor variedade para cada pessoa consumir, passando pelas explicação dos diferentes sabores, pontos sensoriais na boca, até chegar aos diferentes métodos de extração.

Eu, que me considero fã de carteirinha da bebida, em pouco tempo de explicações, logo me deparei com um universo totalmente novo, que nem imaginava exisitr. Por exemplo, alguns segundos de torra a mais ou menos podem resultar em sabores extremamente diferentes, além da temperatura da água e do método de extração. 

O CEO da empresa, o neozelandês Marco Kerkmeester, acredita que a Roast Experience faz parte do que ele chama de “4ª Onda do Café”, na qual o consumidor participa ativamente de toda a técnica junto a um “mestre” no assunto. Por isso, a pessoa escolhe o blend, abre a saca de café, faz a torra, escolhe as especiarias de preferência e, se precisar - como foi o meu caso -, mói os grãos torrados. Eu escolhi o grão Sul de Minas.

A experiência

O workshop dura em torno de duas horas; tempo suficiente para mostrar detalhadamente as práticas necessárias para se ter um café o mais pessoal possível. Ao final, você coloca na embalagem personalizada, com o seu nome na etiqueta. O valor total da experiência é de R$ 690 e, além de toda a aula recebida, o cliente leva os 3 kg do pó da bebida produzida e uma linda ecobag para conseguir levar tanto café para casa.
 

Após participar da experiência, é impossível tomar seu cafezinho da mesma maneira de antes. Em certa altura da demonstração, quando escolhíamos o melhor sabor para o meu paladar, a barista Keiko comentou sobre adoçar um pouco e, assim, ver a minha preferência. Para minha surpresa, não foi a bebida que recebeu o adoçante, foi um pequeno copo de água; ao beber o líquido doce, o café muda de gosto e fica mais fácil escolher. Portanto, se tornou difícil simplesmente colocar adoçante ou açúcar no meu café do dia a dia.