Os animais ficarão expostos no parque até o dia 14 de abril, quando termina a exposição. Estão inscritos 29 animais de seis criadores, cinco de Mato Grosso do Sul e um de Lins (SP).
A avaliação está a cargo do jurado Euclides Prata dos Santos Neto, zootecnista de Uberaba (MG).
A raça
Segundo a ABCGIL (Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro) a raça é reconhecidamente o zebuíno de maior produtividade leiteira em clima tropical. A raça vive um momento de destaque por apresentar características adequadas, oportunas e peculiares para alcançar crescentes níveis de progresso na pecuária leiteira mundial.
Por ser uma raça originária da Índia, um país tropical, e com muitas semelhanças das condições edafo-climáticas brasileiras, o gir leiteiro encontrou no Brasil ambiente propício para expressar seu potencial na produção de leite. A raça caracteriza-se pela resistência a endo e ectoparasitas. Outra característica é o sistema termorregulador que permite que a vaca tolere altas temperaturas sem entrar em estresse térmico, comum em outras raças leiteiras, principalmente as europeias. Tem grande capacidade de converter pastagens em leite, tornando o custo de produção da atividade mais baixo do que os animais confinados. Por apresentar maior rusticidade e resistência a raça dispensa a grande utilização de medicamentos e carrapaticidas que deixam resíduo no leite.
O leite produzido pelas vacas gir leiteiro é de grande qualidade nutricional. O gir Leiteiro produz um leite com grande porcentagem de gordura e proteína, sendo assim um produto bastante apreciado pela indústria de laticínios. Outra vantagem é a produção do Leite A2, que diminui a incidência de alergias a determinada proteína do leite, comum em outras raças leiteiras.