Publicado em 08/01/2015 10h27

Selo da Agricultura Familiar valoriza produção e beneficia mais de 100 mil produtores rurais

Castanha de baru, conservas de pimenta e farinhas de jatobá. Todos esses produtos comercializados pela Cooperativa Mista de Agricultores Familiares, Extrativistas, Pescadores, Vazanteiros e Guias Turísticos do Cerrado (Coopcerrado) têm o Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar (Sipaf). Criada em 2009 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a marca dá maior visibilidade aos produtos da agricultura familiar e beneficia cerca de 110 mil agricultores familiares no País.
Por: Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário


“Para nós, tem dado muito certo. O selo mostra que o produto é da agricultura familiar, mostra que tem sustentabilidade e valoriza o produtor rural. Temos o selo há cinco anos e acabamos de renovar o uso. Percebemos que as vendas cresceram naturalmente”, conta o assessor de Comercialização da Coopcerrado, Abidoran Barros.

São mais de 30 produtos, com matérias-primas cultivadas por 1,3 mil agricultores familiares de três estados – Goiás, Minas Gerais e Bahia. Segundo Abidoran, a credibilidade que o selo agrega aos produtos garante mais renda para esses produtores. “A partir do momento em que as pessoas sabem o que é o selo e como ele impacta na vida das famílias de agricultores, começam a selecionar o produto nas prateleiras dos mercados”, avalia o assessor da Coopcerrado.

Como adquirir o selo

Para requerer o uso do Selo de Identificação da Participação da Agricultura Familiar, o agricultor familiar deve ter a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e os produtos precisam estar de acordo com as exigências legais de comercialização e produção. Cooperativas e associações com DAP Jurídica passam pelo mesmo processo. Já as cooperativas que não têm DAP jurídica, precisam comprovar uso de, pelo menos, 50% de matéria-prima oriunda da agricultura familiar nos produtos.
 

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