O acirramento da competitividade no mercado internacional é apontado pelo Sindicato das Indústrias do Tabaco (Sinditabaco) como principal fator para a redução nas exportações em 2014. Segundo dados divulgados pela entidade, até o final de novembro, a queda nas exportações alcançou 24,5% em dólares – em comparação com os embarques no mesmo período de 2013, ano em que foram exportadas 627 mil toneladas (87% da produção total) com destino a 102 países, num total de US$ 3,27 bilhões.
A aposta no cultivo de tabaco em países africanos como o Zimbábue, que produziu 50 mil toneladas a mais no ano passado, é um dos motivos elencados pelo sindicato das indústrias como responsável por tornar o mercado mais competitivo. Com clima semelhante ao brasileiro e custo de produção inferior, diversos países do continente africano vêm ganhando destaque no cenário internacional. Em 2013, o Zimbábue ocupou a quarta posição em exportação, ficando atrás apenas do Brasil, Índia e Estados Unidos. Tanzânia, Maláui, Moçambique e Zâmbia também expandiram a produção.
