Publicado em 28/01/2019 07h36

GIRO AGRONEGÓCIO

Mauricio Picazo Galhardo
Por: Mauricio Piicazo Galhardo com Informações de Assessoria

PROBLEMAS CLIMÁTICOS. Depois de sobrevoar a região de Uruguaiana (RS), alagada pelas cheias dos rios, a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) ouviu relatos sobre as perdas causadas pelas chuvas, que afetou, principalmente, a produção de arroz na região. A ministra disse a produtores e autoridades locais, como prefeitos da região, que podem contar com a máxima boa vontade do Mapa para encontrar solução para os problemas causados na agricultura.
 
CAFÉ CONILON. O Espírito Santo, segundo maior produtor de café do Brasil, deverá produzir 13,60 milhões de sacas em 2019, numa área estimada de 393,90 mil hectares. O estado deverá ter produtividade média de 34,54 sacas por hectare. Tal produção, se confirmada, corresponderá a 26% do total da safra dos cafés brasileiros. A produção nacional é de 52,48 milhões de sacas de 60kg, numa área de produção de 1,84 milhão de hectares, com produtividade média de 28,49 sacas por hectare.
 
SEGURO RURAL. Com reunião marcada para tratar das cheias na região de Uruguaiana (RS), no fim do dia, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, esteve no Paraná, participando da colheita nacional de soja. A autoridades, parlamentares e produtores locais adiantou que tem discutido mudanças no seguro rural para aumentar seu valor e reduzir juros.
 
EXPORTAÇÕES. A partir do dia (25), todos os produtos de origem animal que forem exportados ou importados pelo Brasil, terão que ser despachados por apenas 21 pontos do país, conforme determina a Portaria 183 do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Ministério da Agricultura. Estes locais (aeroportos, portos e outros) respondem por 95% das operações envolvendo tais produtos.
 
OVOS. A comercialização de ovos diminuiu neste final de janeiro. De acordo com agentes consultados pelo Cepea, além da menor demanda, devido às férias escolares e aos gastos extras das famílias neste período do ano, as temperaturas elevadas também têm limitado os negócios, uma vez que aumenta a disponibilidade de ovos menores, que costumam ser menos procurados. A média parcial de janeiro (até o dia 24), de R$ 54,40/cx (30 dúzias) para os ovos brancos negociados em Bastos (SP).
 
MAMÃO. O mamão havaí registrou queda nas cotações na semana (21 a 25/01). Isso porque os elevados valores de comercialização restringiram a demanda pela variedade. Assim, o mamão havaí tipo 15-18 foi vendido na média de R$ 2,04/kg no Sul da Bahia, desvalorização de 4% em relação à semana passada. Vale ressaltar que, anteriormente, essas altas cotações do havaí ocorreram por conta da baixa oferta nas regiões produtoras, principalmente no Norte do Espírito Santo e no Sul da Bahia. 
 
POMAR URBANO. Ao caminhar em grandes cidades como as de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto e Bauru, pode-se observar algumas árvores nas ruas. A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo busca fomentar a criação de mudas frutíferas no ambiente urbano, pelo Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes, com o intuito de melhorar a vida nas cidades, utilizando árvores para combater a poluição e frutas para melhorar a alimentação. Mais informações nos sites, www.agricultura.sp.gov.br  e www.cati.agricultura.sp.gov.br.
 
AGROECOLOGIA. O distrito de Parelheiros é o segundo maior em extensão da cidade de São Paulo, com 153km², uma área pouco povoada quando comparada às áreas centrais da cidade. São neles que correm os únicos rios limpos da capital paulista, Monos e Capivari, percorrendo as reservas remanescentes de Mata Atlântica e ofertando água para a população e para irrigação das culturas agrícolas. O bairro localizado no extremo sul de São Paulo concentra, junto com o distrito de Marsilac, a maior área agrícola da capital.
 
AGRICULTORAS. O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (CMDRSS) da cidade de São Paulo criou, dentro do seu âmbito, um grupo de trabalho que organiza as agricultoras da cidade para que de fato acessem e formulem as políticas públicas de extensão rural na cidade. O CMDRSS entende que sem a participação das mulheres e extensionistas nesse processo, não há autonomia econômica e redução de desigualdade. 
 
(Texto(s): Mapa, Cepea, HFBrasil, Secretaria de Agricultura -SP, CATI)