Publicado em 20/06/2018 11h58

Primeiro semestre apresenta estabilidade no mercado da raça Crioula

De acordo com leiloeiro, fato curioso tem sido procura crescente em vendas particulares de animais
Por: Nestor Tipa Júnior / AgroEffective

Leilão - Crédito Fagner Almeida Divulgação

O primeiro semestre do mercado da raça Crioula no país tem sinalizado que os negócios vêm se mantendo estáveis, onde a maior parte dos leilões demonstram médias expressivas e também um grande volume de vendas. A avaliação é do diretor da Trajano Silva Remates, Gonçalo Silva. A manutenção deste cenário se deve, especialmente, às vendas para as regiões centro e norte do Brasil, que ainda concentram um bom número de usuários do cavalo e buscam exemplares mais baratos para lazer e trabalho à campo.

Conforme Silva, a expansão para o resto do país é o que, de certa forma, vem mantendo o mercado um pouco mais regular apesar de que, no ano de 2018, no primeiro semestre, nota-se uma oscilação um pouco maior. "Mas as médias continuam bastante expressivas e um bom número de animais estão sendo vendidos, porém existe uma oscilação de mercado como um todo. Na Trajano Silva não podemos nos queixar, pois os remates 'prime' estão conosco. Isto vem mostrando que esta fatia de animais diferenciados continua tendo grande procura e os remates que fizemos foram muito bons", observa.

De acordo com o diretor da Trajano Silva Remates, um fato que tem chamado a atenção neste primeiro semestre é o grande número de vendas particulares. "Com certeza este é o maior volume financeiro de vendas neste padrão dos últimos tempos, com venda de animais diferenciados diretamente nas cabanhas e com encomendas que nos chegaram. E os garanhões continuam em alta com compradores buscando este investimento. Temos ainda muita gente que não cria cavalo mas continua comprando cotas ou direitos de uso para ter uma diversificação nos seus investimentos", destaca.