Eles são acusados de não pagarem pelo leite in natura que receberam de produtores gaúchos para comercialização. A empresa é uma das investigadas na operação Leite Adulterado, coordenada pelo Ministério Publico do Estado vizinho.
A decisão é do juiz Fernando Vieira dos Santos, da comarca de Três Passos. A indisponibilidade patrimonial abrange todos os bens imóveis e automóveis e dura até o julgamento final do processo. Após analisar documentos, o magistrado entendeu que a indústria recebeu todo o volume de leite destinado pelos produtores e que o produto já foi industrializado. Presumiu também que já foi comercializado.
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul), autora do pedido de bloqueio de bens, também acionou judicialmente a Promilk. A empresa está em recuperação judicial e por isso não houve bloqueio de bens. A relação de credores foi entregue para que a empresa inclua nomes na lista de despesas. A resfriadora de leite deve quase R$ 1 milhão para cerca de 3 mil produtores. Já no caso da Mondaí, o valor total é de aproximadamente R$ 500 mil, explicou a coordenadora da federação no Rio Grande do Sul, Cleunice Fabine Back.
